Na blefaroplastia das pálpebras superiores, é feita uma incisão na pele, geralmente na prega palpebral, para remover o excesso de pele, músculo e gordura. A incisão é fechada com suturas que são retiradas após cerca de 6 a 7 dias de pós-operatório.

Já na blefaroplastia das pálpebras inferiores, pode ser realizada a retirada ou reposicionamento da gordura orbital, que são as bolsas indesejadas que aparecem abaixo dos olhos. A incisão pode ser feita através da via transconjuntival, sem abertura da pele, ou por via cutânea, quando a remoção de pele também é desejada. As suturas são retiradas após o mesmo período de tempo.

A recuperação da cirurgia geralmente não requer oclusão ocular e a dor costuma ser mínima. No entanto, é comum ocorrer edema (inchaço) e hematoma (manchas roxas) nas pálpebras, que variam de acordo com as características individuais de cada paciente. O edema é mais intenso nos primeiros 5 dias, mas o resultado final da cirurgia pode ser observado após 4 a 6 semanas.

Como todo procedimento cirúrgico, a blefaroplastia apresenta alguns riscos, por isso é fundamental que seja realizada por profissionais capacitados. Alguns dos riscos e complicações possíveis incluem cicatrizes indesejáveis (raramente ocorrem), lagoftalmo (dificuldade em fechar os olhos, geralmente transitória), ectrópio (pálpebra inferior virada para fora, também pode ser transitório) e, em casos muito raros, perda da visão.

É importante seguir as orientações médicas no pós-operatório, como evitar a exposição solar durante a presença de hematoma, para garantir uma boa cicatrização e recuperação adequada.