O processo começa com uma consulta onde são feitas medições e uma análise das características palpebrais específicas de cada paciente. A cirurgia pode ser realizada nas pálpebras superiores, inferiores ou ambas, com variações de acordo com as particularidades e expectativas de cada indivíduo.
O procedimento cirúrgico ocorre em ambiente hospitalar, sem necessidade de internação. É feito sob anestesia local com sedação, com a presença de um anestesista, e a duração varia entre 45 e 120 minutos, dependendo das técnicas e objetivos específicos.
Na pálpebra superior, é feita uma incisão na pele, geralmente na prega palpebral, o que ajuda a esconder a cicatriz, que é pouco perceptível. O excesso de pele é removido, e em alguns casos, parte do músculo palpebral e da gordura orbital também são retirados. A incisão é então fechada com uma sutura contínua, que normalmente é removida entre o sexto e o sétimo dia após a cirurgia.
Na pálpebra inferior, a blefaroplastia geralmente envolve a remoção ou reposicionamento da gordura orbital, aquelas bolsas indesejadas que aparecem sob os olhos. Esse procedimento pode ser realizado por via transconjuntival, sem necessidade de incisão na pele, ou por via cutânea, quando há remoção de pele envolvida. A incisão é feita a poucos milímetros da margem da pálpebra, e os pontos são removidos após 6 ou 7 dias.