Após a blefaroplastia, não é necessário oclusão ocular, e o pós-operatório geralmente é indolor. O inchaço (edema) e hematomas nas pálpebras são inevitáveis, mas a intensidade varia conforme as características individuais de cada paciente. O inchaço tende a ser mais pronunciado nos primeiros 5 dias, e o resultado final da cirurgia pode ser apreciado após 4 a 6 semanas.
O procedimento oferece riscos?
Como qualquer procedimento cirúrgico, a blefaroplastia envolve alguns riscos, por isso é crucial que seja realizada por profissionais qualificados. Embora as complicações graves, como a perda de visão, sejam extremamente raras, é importante estar ciente dos possíveis riscos, que geralmente são transitórios e reversíveis:
Cicatrizes indesejáveis: São raras, pois a pele das pálpebras é muito fina, o que facilita a cicatrização. Contudo, é essencial seguir as orientações médicas, como evitar exposição solar enquanto houver hematomas, para minimizar o risco de cicatrizes.
Lagoftalmo: Dificuldade em fechar os olhos. Isso é normalmente temporário e ocorre devido ao inchaço pós-operatório, mas pode se tornar permanente se houver remoção excessiva de pele.
Ectrópio: É uma condição em que a pálpebra inferior fica retraída e virada para fora. Geralmente, é temporária e relacionada ao edema, podendo ser tratada com massagens sem a necessidade de nova cirurgia.